Já dura 23 anos a cisma da
Argentina em busca de um título de expressão, o último foi na Copa América de
1993, que ganhou de forma invicta. De lá para cá, foram sete vices campeonatos:
quatro vices da Copa América (2004, 2007, 2015 e 2016); dois vices da Copa das
Confederações (1995 e 2005) e o mais dolorido de todos, o vice na Copa do Mundo
no Brasil, em 2014.
A melhor geração da Argentina
depois da era Maradona, conta com diversos craques como: Messi (Barcelona),
Aguero (Manchester City), Di María (Paris Saint Germain), Higuaín (Napoli),
Mascherano (Barcelona) entre outros ótimos jogadores que a seleção tem. Mas
para o azar deles, perderam três finais em dois anos, para seleções que tem as
suas melhores gerações nas últimas décadas. Mesmo essa Copa América Centenário
(comemorativa) sendo uma das mais fracas tecnicamente, a seleção não soube
aproveitar a chance.
A seleção do Chile que nunca
tinha conquistado nenhum título na sua história, soube aproveitar a sua melhor
safra de jogadores para ganhar dois títulos de expressão e, levar a população
chilena – 17 milhões de habitantes tem o chile – acreditar em voos maiores.
Quem sabe conquistar uma Copa das Confederações em 2017, ou até mesmo, o título
mundial na Rússia em 2018?
Para a seleção da Argentina,
fica o desalento de uma seleção que nada conquistou, Higuaín pode ter sido um
dos protagonistas nos vices que eu citei. Na Copa do Mundo, teve a chance cara
a cara com o goleiro alemão Neuer, mas não soube aproveitar, o mesmo lance
aconteceu na final de ontem (26/06), cara a cara com o goleiro bravo e o
resultado, desperdiçou o presente que o zagueiro (Medel) deu para ele. Mas não
era dia da albiceleste.
O pior de tudo, é saber que
nas últimas duas finais da Copa América, a Argentina foi superior ao Chile, em
todos os quesitos. Mesmo a rapidez de Di María, genialidade de Messi, oportunismo
de Higuaín e a raça de Mascherano, não foram suficientes para derrotar a fortaleza
do Chile. Vargas, Alexis Sánchez, Vidal e Aranguiz já estão na história do povo
chileno.
Com o anúncio da aposentadoria
de Messi e provavelmente Mascherano da Argentina, o futuro pode ficar para uma
outra geração, capaz de recolocar a seleção no caminho dos títulos. Dybala,
Icardi, Mammana entre outros jovens promissores, são a esperança para tirar
essa seca que dura há 23 anos, que irá aumentar em mais dois anos, se caso
ganhar a Copa do Mundo na Rússia.
Messi não parece acreditar em mais um vice pela Argentina (FOTO: David Fernandez – EFE) |
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